Iconografia das situações-limite: testemunhos gráficos, apesar de tudo
Resumo
O artigo em questão propõe uma análise da possibilidade da representação de imagens de guerra, cárcere e genocídio em regimes de exceção, por meio de imagens artesanais, como a ilustração, a pintura e a escultura. Propõe-se que essas imagens são as representações possíveis e que, ao contrário de sua interdição por proporem algo que não pertence ao compreensível, são elas justamente as imagens possíveis ao aglutinarem experiência, testemunho e fabulação. São analisados no artigo autores como George Didi-Huberman, Márcio Seligmann-Silva, Primo Levi, além de variadas obras da pintura e ilustração, como Davi Olére, Adolf Frankl e Claudius Ceccon, bem como no cinema de realizadores como Claude Lanzamnn, Rithy Panh e Patricio Guzman.
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