O romance matrimonial na ficção de Oitocentos: Júlio Dinis e Jane Austen
Resumo
O presente artigo centra-se na análise do casamento nos romances de Júlio Dinis (1839-1871) e de Jane Austen (1775-1817), os quais, representando o paradigma do amor verdadeiro, consubstanciado no casamento, integram o subgénero literário “romance matrimonial”. Reproduzindo o quotidiano, os modos e os costumes da época, estes romances expressam as relações pessoais e sociais, os significados e os valores das sociedades coevas, representando o caráter e o padrão sociocultural dos respetivos países. Sobressaem, por conseguinte, nestas obras, os valores concernentes ao amor, ao casamento e à família, enfatizando-se o matrimónio como símbolo de felicidade individual e como conceção de vida coletiva e em que o eixo narrativo surge como esquema paradigmático de originalidade e de estética literária.
Direitos de Autor (c) 2023 Ana Cláudia Boavida Salgueiro da Silva
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