Revista de Letras UTAD
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<p>A REVISTA DE LETRAS UTAD é a revista científica do Departamento de Letras, Artes e Comunicação, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Iniciou a publicação em dezembro de 1997, tendo saído 19 números em papel (seis da série 1 e treze da série 2), disponíveis online em <a href="https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/issue/archive">Números Antigos da Revista de Letras UTAD</a>. Atualmente é publicada em formato digital, no sistema de Open Access Journals, e aceita submissão de artigos e recensões nas seguintes áreas científicas: Ciências da Linguagem, Ciências da Cultura, Ciências da Comunicação e Estudos Literários e Artísticos. Cada número da revista será dedicado exclusivamente a uma destas áreas científicas. Todos os artigos serão submetidos à apreciação de dois <em>referees</em>, ambos da área científica específica a que o tema do artigo diz respeito.</p> <p>Indexada em: <a href="https://www.rcaap.pt/">RCAAP</a>; <a title="DOI" href="https://www.doi.org/" target="_blank" rel="noopener">DOI</a>; <a title="DataCite" href="https://doi.datacite.org/" target="_blank" rel="noopener">DataCite</a>; <a href="https://kanalregister.hkdir.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info?id=503487">Erih Plus</a>; <a href="https://www.latindex.org/latindex/inicio">Latindex</a>; <a href="https://scholar.google.com/">Google Académico</a>;</p> <p><img src="/public/site/images/jleon/rcaap-logo.png"><img src="/public/site/images/jleon/fabrica-logo21.png"> <img src="/public/site/images/jleon/erihplus-logo1.png"> <img src="/public/site/images/jleon/logo_latindex.png"><img src="/public/site/images/jleon/google_academico1.png"><img src="/public/site/images/jleon/turnitin.png" width="158" height="42"></p> <p> </p>Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douropt-PTRevista de Letras UTAD0874-7962<p>Os Autores mantêm os direitos autorais dos seus textos e concedem à revista o direito de primeira publicação. A revista não cobra qualquer taxa aos Autores pela publicação dos textos. Os artigos serão licenciados sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/legalcode" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Attribution License</a>, com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista. Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Revista de Letras em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos académicos. O conteúdo publicado é do domínio público (Public domain) e obedece ao sitema Open Access Journals.</p>O Douro digitalizado: estratégias de inovação digital nos museus do vinho e da vinha
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<p>O impacto da digitalização no setor cultural e, em particular, nas unidades museológicas, tem merecido um crescente interesse da comunidade científica, impulsionado, sobretudo, pela escalada da pandemia de <em>Covid-19,</em> mas, também, pelo espoletar de conflitos militares, pelo impacto das alterações climáticas e pelas mudanças tectónicas nos comportamentos dos visitantes – que abalaram os pilares de um setor cultural hoje em busca de reinvenção, promoção, valorização, participação e salvaguarda. Abordam-se neste artigo as transformações que o digital tem estimulado nas unidades museológicas, à luz das novas dinâmicas de digitalização do património cultural, fazendo dos museus dedicados à temática da vinha e do vinho do Douro caso de estudo, considerando o crescente número de unidades implementado na mais antiga região vinícola demarcada, classificada como Património Mundial da Humanidade. Os objetivos deste artigo são identificar estratégias de inovação digital presentes nas unidades museológicas dedicadas ao vinho e à vinha do Douro e relacioná-las com os preceitos de uma museologia participativa, cocriada, experiencial e multissensorial.</p>Bárbara Santos MatiasOrquídea Moreira Ribeiro
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2025-02-102025-02-102174110.58155/revistadeletras.v2i1.553O arquétipo da nova mulher no Estado Novo português e brasileiro
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<p style="font-weight: 400;">O presente trabalho, partindo de uma hermenêutica de documentação selecionada, faz uma análise comparativa que tem por finalidade evidenciar as tratativas relacionadas à prototipagem de um modelo de nova mulher no Estado Novo português e brasileiro. Seu teor versa sobre as influências sociais, políticas, culturais e religiosas a influírem direta e indiretamente na definição de um padrão feminino adequado aos interesses doutrinários dos regimes, em especial, como coadjuvante à formatação de uma sociedade original.</p>Wilson Ribeiro LinsMaria Fabíola Fonseca Mourão Teixeira
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2025-02-102025-02-1021436310.58155/revistadeletras.v2i1.572“O que nós queremos que as nossas raparigas sejam”, de Hilda Correia, ou o arquétipo da mulher ideal no Estado Novo
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<p style="font-weight: 400;">No desfecho da II Guerra Mundial, Portugal sustentava ainda a sua identidade como um império transcontinental. As organizações, entretanto criadas pelo Estado Novo, desempenharam um papel significativo na construção de uma narrativa colonial que ajudou a legitimar essa perspetiva. A Mocidade Portuguesa Feminina foi uma delas. De inspiração nacionalista, foi criada em 1937, com o objetivo de moldar os comportamentos de crianças e jovens raparigas, especialmente aqueles relacionados com as qualidades de dona de casa, esposa e mãe, avaliadas positivamente. Tendo por base um dos periódicos concebidos para servir de ferramenta à propaganda e controle da informação – o <em>Boletim Mensal </em>da Mocidade Portuguesa Feminina – este artigo procura, por um lado, dar a conhecer algumas características da publicação, e, por outro, estabelecer o modelo de mulher promovido pelo regime através da revista em causa a partir de um conjunto de artigos escritos pela colaboradora Hilda Corrêa, com o título “O que nós queremos que as nossas raparigas sejam”; tal escolha justifica-se com o objetivo de obter uma análise mais robusta, e ainda, porque consubstancia o arquétipo de mulher do Estado Novo com o papel social que as filiadas deveriam cumprir. Pela relevância do tema e pela abordagem inovadora, através do método qualitativo e da análise de conteúdo, o objetivo deste texto é analisar como a mulher é representada em diferentes contextos, no espaço de tempo que vai desde maio de 1939 a abril de 1947. Com este intuito efetua-se, em primeiro lugar, um enquadramento histórico e cultural dessa publicação a fim de compreender os detalhes específicos das passagens selecionadas. De seguida, procede-se a uma análise da compilação de artigos que descrevem as características de excelência desejáveis para a rapariga da Mocidade Portuguesa Feminina, com recurso às ilustrações utilizadas para promover e sustentar um determinado conjunto de estereótipos associados ao sexo feminino. Por fim, apresenta-se uma reflexão sobre as implicações desse modelo para a história e a cultura de Portugal.</p>Cláudia Guiomar MarinhoFernando Alberto Torres Moreira
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2025-02-102025-02-1021658710.58155/revistadeletras.v2i1.563Homens poeticamente maternos: (Re)considerações sobre o feminino em Valter Hugo Mãe
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<p>Propomo-nos, com o presente artigo, refletir sobre o eterno feminino – e, por extensão, sobre o eterno masculino – através da análise de certos personagens de Valter Hugo Mãe. Visamos, pois, tomar consciência de algumas ideias – ou ideais – que se foram incorporando nos conceitos de “homem” e de “mulher”, tentando compreender como pode a arte superar o caráter binário de determinadas conceções. Pretendemos, sobretudo, colocar a tónica no facto de a literatura ter capacidade para evidenciar a transversalidade de algumas questões que percorrem cada ser humano independentemente do seu género. No fundo: uma busca pelo que nos liga à humanidade.</p>Mafalda Sofia Borges Soares
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2025-02-102025-02-10218910710.58155/revistadeletras.v2i1.484Experiências urbanas: Um olhar em projeto de intervenção, no cenário da cultura pós-moderna
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<p>Visualiza<strong>-</strong>se, neste artigo, um olhar para as experiências exitosas e os desafios relacionados à adaptação de projetos a inclusão de identidades vulneráveis, no contexto da cultural pós-moderno, com foco nas comunidades no Brasil. Paira-se a estudar essas conexões com a disposição de saber que, nos últimos 10 anos, quais são os desafios e os êxitos dos projetos culturais e de iniciativas comunitárias que promovem a combater a inclusão e a vulnerabilidade social no Brasil? Para isso, além da discussão de estudos clássicos nas áreas de melhorias culturais, desenvolveu-se uma análise, com uma revisão contextual, em que foram selecionados, quatro estudados científicos, apontados como objeto de investigação. Constatou-se que os projetos culturais e as iniciativas comunitárias não só promovem o envolvimento e a cidadania por meio do acesso à arte, à educação e à tecnologia aos participantes, mas também a integração de Universidades às comunidades, com atividades interdisciplinares. O principal desafio evidenciado refere-se à falta de investimentos financeiros para a manutenção e a assistência continuada às vulnerabilidades sociais, uma vez que diversos projetos possuem recursos limitados ao funcionamento por períodos temporários.</p>Cláudio Donizett Silva
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2025-02-102025-02-102110912610.58155/revistadeletras.v2i1.541Alvão: uma serra que é mais do que recursos naturais
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<p>Este artigo pretende abrir um diálogo sobre as dinâmicas de proteção e conservação expostas no Parque Natural do Alvão (PNAl), após quase 40 anos de atividades educativas focadas na geração de consciência ambiental e preocupação com o futuro das comunidades humanas que habitam o local, expondo articuladamente dinâmicas culturais tradicionais que ainda se encontram ativas na região, assim como as novas propostas que motivam e ajustam a forma de habitar o território.</p> <p>A execução do documento seguiu a recolha de informação obtida através da metodologia de observação participante, exercício realizado entre 2023 e 2024, e complementada com uma pesquisa de referências primárias em diferentes centros de informação de Vila Real. O reconhecimento deste passado cultural tem como objetivo reforçar a identidade regional e estimular a compreensão da mudança cultural nas aldeias que compõem o Parque, permitindo de alguma forma contribuir para a geração de alternativas que beneficiem a população.</p>Orquídea Moreira RibeiroCarlos Andres Ortega García
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2025-02-152025-02-152112715010.58155/revistadeletras.v2i1.579António Cirurgião: Memórias Pessoais
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<p>Recensão crítica à obra<em> Memórias Pessoais</em> de António Cirurgião.</p>José Barbosa Machado
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2025-02-102025-02-102112913110.58155/revistadeletras.v2i1.551