https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/issue/feedRevista de Letras UTAD2025-06-13T09:00:15+00:00José Barbosa Machadojleon@utad.ptOpen Journal Systems<p>A REVISTA DE LETRAS UTAD é a revista científica do Departamento de Letras, Artes e Comunicação, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal. Iniciou a publicação em dezembro de 1997, tendo saído 19 números em papel (seis da série 1 e treze da série 2), disponíveis online em <a href="https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/issue/archive">Números Antigos da Revista de Letras UTAD</a>. Atualmente é publicada em formato digital, no sistema de Open Access Journals, e aceita submissão de artigos e recensões nas seguintes áreas científicas: Ciências da Linguagem, Ciências da Cultura, Ciências da Comunicação e Estudos Literários e Artísticos. Cada número da revista será dedicado exclusivamente a uma destas áreas científicas. Todos os artigos serão submetidos à apreciação de dois <em>referees</em>, ambos da área científica específica a que o tema do artigo diz respeito.</p> <p>Indexada em: <a href="https://www.rcaap.pt/">RCAAP</a>; <a title="DOI" href="https://www.doi.org/" target="_blank" rel="noopener">DOI</a>; <a title="DataCite" href="https://doi.datacite.org/" target="_blank" rel="noopener">DataCite</a>; <a href="https://kanalregister.hkdir.no/publiseringskanaler/erihplus/periodical/info?id=503487">Erih Plus</a>; <a href="https://www.latindex.org/latindex/inicio">Latindex</a>; <a href="https://scholar.google.com/">Google Académico</a>;</p> <p><img src="/public/site/images/jleon/rcaap-logo.png"><img src="/public/site/images/jleon/fabrica-logo21.png"> <img src="/public/site/images/jleon/erihplus-logo1.png"> <img src="/public/site/images/jleon/logo_latindex.png"><img src="/public/site/images/jleon/google_academico1.png"><img src="/public/site/images/jleon/turnitin.png" width="158" height="42"></p> <p> </p>https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/article/view/591You nun sou you: as teias que a língua tece2025-06-13T09:00:07+00:00António Bárbolo Alvesabarbolo@gmail.com<p>A língua mirandesa, falada no extremo nordeste de Portugal, faz parte desse universo constituído pelos idiomas que se originaram no latim vulgar, mas que se foram diferenciando e adquirindo características próprias. Contudo, apesar da aparente diversidade, as suas raízes comuns formam uma poderosa cadeia de conexões, analogias ou mesmo identidades, que se enriquecem mutuamente e são guardiãs dessa herança histórica, linguística e cultural enraizada no latim. Neste artigo, apelamos à preservação do mirandês como contributo para o enriquecimento do nosso panorama cultural, para a salvaguarda da diversidade linguística e da identidade local, e apresentamos alguns exemplos de palavras mirandesas, pertencentes a esse fundo lexical comum, que podem ilustrar a forma como as línguas românicas se relacionam e se enriquecem na compreensão mútua.</p>2025-06-12T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/article/view/585Semelhanças e diferenças entre o pretérito imperfeito e o condicional2025-06-13T09:00:11+00:00Mariana Ribeiromarianaribeiro.flup@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Em Português, o Pretérito Imperfeito e o Condicional são tempos gramaticais que podem ter diferentes valores a si associados. O Imperfeito pode ser temporal, aspetual e modal e o Condicional pode ser temporal e modal. Desta forma, em Português, eles parecem poder ocorrer nos mesmos contextos e, em alguns desses contextos, surgem exatamente com as mesmas leituras. Tentar-se-á perceber o que é que os distingue no mesmo contexto, o que favorece a partilha de contextos e se as leituras se alteram consoante o tipo de predicado que lhes surge associado.</span></p>2025-06-12T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/article/view/268Algumas observações sobre as formas de tratamento nos paradigmas vós e vocês nos documentos de campanha autárquica portuguesa2025-06-13T09:00:15+00:00Marcela Fariamarcelafsfaria@gmail.com<p>As formas de tratamento são uma área complexa no Português Europeu (PE) (Cintra 1972; Carreira 2001; Hammermüller 2004; Aguiar e Paiva 2017; Duarte e Marques 2019; Lara-Bermejo & Guilherme 2021 entre outros). Assumindo-se a divisão morfossintática presente em Cintra (1972) – nominais, pronominais e verbais -, procura-se aqui contribuir para a discussão sobre produções contemporâneas de falantes de PE, mais especificamente no que diz respeito ao uso de formas dos paradigmas <em>vós </em>e <em>vocês</em>. Para tal, reuniram-se documentos dirigidos aos eleitores da mais recente campanha autárquica. Destaca-se a ausência de sujeitos pronominais (não só do <em>vós</em> como também do <em>vocês</em> - por vezes indicado como uma espécie de substituto natural) e a preferência por formas de tratamento verbais ou de construções nominais com gentílicos. Além disto, nota-se a preocupação com a expressão da marcação de género. Não se negligencia que a curta dimensão da amostra não sustenta generalizações.</p>2025-06-12T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/article/view/589Traduzir intralinguisticamente as cores de “The Doll’s House” de Katherine Mansfield2025-06-13T09:00:09+00:00Roberta Rego Rodriguesroberta.rego@ufpel.edu.br<p>Este artigo traduz de forma intralinguística o conto ‘The doll’s house’, de Katherine Mansfield (2001 [1922]), ao considerar que as cores, como Epítetos (Halliday 1994: 194-196), definem os Entes (Halliday 1994: 194-196) em grupos nominais (Halliday 1994: 38). Tem por objetivo empreender uma tradução intralinguística das cores nesse texto literário. O conto foi convertido para um formato eletrônico e as cores foram identificadas manualmente. Elas se realizam em oito fases distintas do discurso (Martin and Rose 2007: 34). Os resultados mostram que o ‘branco’, o ‘vermelho’ e o ‘amarelo’ são cores que se destacam no referido conto. Pode-se concluir que interpretar as cores de textos literários em uma única língua pode ser considerado como uma instância de tradução intralinguística, uma vez que nos auxilia entender outras características desses textos por meio de Epítetos e Entes (Halliday, 1994: 194-196).</p>2025-06-12T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/article/view/430As anotações manuscritas de D. Alonso de Alcalá y Herrera na “Orthographia, o modo para escrever certo na lingua Portuguesa” (1631) de Álvaro Ferreira de Vera2025-06-13T09:00:13+00:00Rolf Kemmlerkemmler@utad.ptSusana Fontessfontes@utad.ptSónia Coelhoccoelho@utad.pt<p>Em 1631, Álvaro Ferreira de Vera (1631-1646) publicou em Lisboa a sua <em>Orthographia, o modo para escrever certo na lingua Portuguesa</em> (1631), um conjunto linguístico-didático constituído por quatro cadernos. De entre os exemplares disponíveis para consulta em linha, destaca-se o pertencente à Biblioteca Nacional de Portugal, que contém um conjunto de anotações manuscritas ainda inéditas, efectuadas por D. Alonso de Alcalá y Herrera (1599-1682), um estudioso que provou ter lido atentamente a obra de Vera e ser um conhecedor das línguas portuguesa e castelhana. O objetivo deste artigo é apresentar essas anotações e analisar a perspetiva do autor sobre as questões tratadas nos seus comentários, contrastando a informação manuscrita adicional que aparece no exemplar citado com a que se encontra em obras metalinguísticas espanholas contemporâneas.</p>2025-06-12T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/article/view/601A introdução da língua portuguesa no sistema liceal português2025-06-13T09:00:06+00:00Rolf Kemmlerkemmler@utad.pt<p>Entre os investigadores que se dedicam à história da linguística portuguesa, parece ser um lugar comum, que o ensino da língua portuguesa no sistema no sistema de ensino público em Portugal e colónias teve o seu início com o famoso Alvará de 30 de setembro de 1770. De facto, este medida legislativa obrigava todos os professores de latim a utilizar a <em>Arte da Grammatica da Lingua Portugueza</em> de Lobato (1770), impressa pela primeira vez em maio do mesmo ano, por um período máximo de seis meses.</p> <p>Naturalmente, perante a importância deste alvará surge a questão quando efetivamente terá começado o ensino sistemático da língua portuguesa em Portugal. Com efeito, a relação de tensão entre o latim como língua de cultura e o português como língua vernácula permaneceu difícil no ensino público em Portugal durante largas décadas. Perante a incerteza entre os investigadores da área sobre esta questão, o presente artigo apresenta as medidas legislativas relevantes e discutir o seu significado no caminho para a separação moderna das disciplinas linguísticas entre a língua materna, as línguas clássicas e as línguas estrangeiras modernas, para, enfim, apresentar uma cronologia terminológica.</p>2025-06-12T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##https://revistadeletras.utad.pt/index.php/revistadeletras/article/view/607Armando Ruivo: Dicionário Picaresco e Satírico de Trás-os-Montes e Alto Douro2025-06-13T09:00:04+00:00José Barbosa Machadojleonmachado@gmail.com<p>Recensão à obra de Armando Ruivo, <em>Dicionário Picaresco e Satírico de Trás-os-Montes e Alto Douro </em>(2022).</p>2025-06-12T00:00:00+00:00##submission.copyrightStatement##